quinta-feira, 15 de dezembro de 2016

Finalização do projeto geral

   É com grande satisfação que comunicamos o resultado final do Projeto Integrador I, da turma de Eng. Mecânica de 2016.1. 

Imagem 1 - Quadro de resultados
Fonte: Informações passadas pelo Prof. Dr. Guilherme Souza

   Informamos também que quem tiver interesse em obter informações da documentação da equipe, podem procurar algum dos componentes para a obtenção dos mesmos. 

domingo, 4 de dezembro de 2016

Finalização do foguete

   A equipe efetuou com exito a finalização do foguete, atendendo aos principais requisitos. Foi realizada no dia 03/12 a prova de adequação dimensional onde os resultados estão dispostos na imagem e quadro a seguir. 


Imagem 1 - Prova de adequação dimensional

Fonte: Própria 

Quadro 1 - Resultados da medição
Fonte: Própria 

Finalização da plataforma

   A versão da plataforma final foi obtida com grande sucesso, a mesma exerceu uma boa função durante o lançamento oblíquo sem demonstrar danificações em sua estrutura. No dia 03/12 houve o a prova de adequação dimensional onde a mesma passou por medições para que fosse evidenciado a discrepância entre o projeto e o modelo físico real, a mesma passou também pela prova de pesagem com a massa de 1015 kg. A seguir imagens e quadro que relatam os fatos. 

Imagem 1 - Plataforma de Lançamento final
Fonte: Própria

Imagem 2 - Medição da massa da plataforma
Fonte: Própria 

 Imagem 3 - Pesagem da parte de materiais reciclados 
Fonte: Própria

Imagem 4 - Prova de adequação dimensional

Fonte: Própria 

Quadro 1 - Tabela de medições 
Fonte: Própria


domingo, 27 de novembro de 2016

Montagem da plataforma de lançamento final

   Durante esta semana, foi concluído os últimos ajustes relacionados ao projeto da plataforma de lançamento e iniciada a sua construção. A seguir algumas imagens que correspondem a esta etapa. 

Imagem 1- Estrutura treliçada da plataforma de lançamento
Fonte: Própria 

Imagem 2 - Elementos da treliça
Fonte: Própria 

Imagem 3 - Perna Treliçada
Fonte: Própria 

Lançamento Oblíquo (prévia)

Esta semana foram realizados alguns testes de movimento oblíquo, com objetivo de testar a eficácia do foguete em relação ao acerto da trajetória simulada com as combinações de propelentes utilizadas no teste de lançamento vertical e analisar seu comportamento aerodinâmico. Dentre as combinações utilizadas foi obtido um melhor resultado utilizando uma angulação de 60° com 40 PSI e 700 mL. Porém, é importante ressaltar que o lançamento não foi realizado com a utilização do cabo guia, conforme exigência do projeto para o teste de eficácia de lançamento.
No vídeo a seguir, apresentamos o lançamento que obteve o melhor resultado e na Imagem 1 o local que o foguete atingiu.

Vídeo 1 - Lançamento Obliquo
Fonte: Própria

Imagem 1 – Local de aterrissagem do foguete.
Fonte: Própria

domingo, 20 de novembro de 2016

Segunda versão do layout da plataforma de lançamento

   Durante esta semana o time ficou empenhado no aperfeiçoamento do layout da plataforma de lançamento para que a mesma ao ser construída não apresente imprevistos durante a elaboração. O seguinte layout foi pensado para uma melhor condição de regulagem dos ângulos em duas direções, "X e Y". Foi também elaborado uma nova disposição de treliça a partir de triângulos retângulos para melhor distribuição das solicitações, tornando uma condição em que todos os elementos de treliça recebam as forças e possam contribuir com a distribuição das mesmas, A seguir segue a segunda versão em modelo CAD 3D da plataforma de lançamento.

Imagem 1 - Versão 3D da plataforma de lançamento
Fonte: Própria 

Terceira versão do foguete

   Para que a trajetória do foguete se tornasse mais retilínea algumas modificações foram necessárias.
   Neste terceiro protótipo o formato das aletas, que na segunda versão possuía uma área no formato trapeziodal e outra no formato triângular, passou a ter apenas a área de um trapézio retângulo e seu posicionamento foi deslocado mais para baixo, através do suporte de uma saia. Além disso, seu material passou a ser composto por um poliestireno expandido de maior resistência.
   A saia foi inserida no foguete para ajudar na estabilização do mesmo, uma vez que o ar em movimento, durante o vôo do aeromodelo, atua com maior ênfase na sua cauda do que no bico, sendo necessário que a "área" da cauda seja maior que a do bico. 
   Outra alteração realizada refere-se ao centro de massa, pois a estopa molhada não estava acrescentando massa significativa para deslocar o centro de massa para o bico e permitir a estabilidade aerodinâmica que se pretendia ocorrer. Logo, a estopa foi substituída por uma bola de tênis.
   A altura do bico também sofreu alterações significativas, passando a ser mais alto que a versão anterior, contribuindo para uma distância maior do centro de pressão, mais próximo da cauda do foguete. Com tais alterações o modelo do foguete está representado na Imagem 1.
Imagem 1 - Terceira versão do foguete
Fonte: Própria

domingo, 13 de novembro de 2016

Centro de pressão

A localização do centro de pressão é de fundamental importância para definir a estabilidade da trajetória do foguete quando ele estiver em movimento. Se o centro de pressão estiver acima do centro de massa, ou seja, mais perto da ponta do “nariz” do foguete, a força de sustentação do foguete agirá no mesmo sentido que a força do vento. Isso irá causar um aumento drástico ao ângulo de ataque e a força aerodinâmica, provocando o descontrole do voo do foguete. Porém, se o centro de pressão estiver abaixo do centro de massa, a força de sustentação do foguete irá agir em sentido oposto a força do vento causando um balanceamento de forças que irá atribuir estabilidade ao voo, apenas com uma leve alteração do ângulo de ataque.
Para realizar o cálculo da localização do centro de pressão foi adotado o Método de Barrowman. Um método teoricamente simples muito utilizado que possui pequeno erro para ângulo de ataque menor que 10°. Ela é expressa a partir da Formula 1:
Fórmula 1 – Método de Barrowman
Onde:
yn - Centro de pressão do “nariz”
Cn - Coeficiente de força normal do “nariz”
yf - Centro de pressão das empenas
k - Fator de interferência
Cf - Coeficiente de força normal das empenas
CNa - Coeficiente de força normal

As seguintes equações foram utilizadas para achar as variáveis do Método de Barrowman:

      (1)
 (2)

 (3)

 (4)
N(número de empenas) = 3
  (5)




Primeira versão do layout da plataforma de lançamento

   Durante esta semana o time trabalhou com o layout da plataforma de lançamento, identificando que a mesma deverá ser um tripé para um melhor posicionamento. 
   A seguir a primeira versão do layout que foi elaborado. 

Imagem 1 - Modelo CAD 3D, primeira versão da plataforma
Fonte: Própria

domingo, 6 de novembro de 2016

Centro de massa do foguete

   Como citado anteriormente, para o foguete possuir uma maior estabilidade durante o voo se faz necessário que o seu centro de pressão esteja localizado abaixo do seu centro de massa. Em busca deste último, foi desenvolvida uma modelagem CAD 3D do foguete através do software SolidWorks.
   Foram modelados separadamente cada componente do foguete e posteriormente foi feita uma montagem com todos eles, sendo selecionado o material utilizado de cada componente. Os recursos básicos utilizados foram ressalto/base extrudado (para as aletas), ressalto/base revolucionado (para as garrafas) e casca (para o cone). O centro de massa foi calculado através do próprio aplicativo utilizando a respectiva opção dentro do menu "geometria de referência" localizada na aba superior "inserir", como pode ser verificado nas imagens 1 e 2.
   O centro de massa do foguete se encontra mais próximo do seu "meio" pois na montagem não foi inserido o material que atribuirá mais peso ao foguete próximo do bico, deslocando o centro de massa para cima. O modelo no CAD foi apenas para se ter uma ideia de onde estaria este centro e chegamos a conclusão de que ele está muito próximo ao centro de pressão.

Imagem 1 - Desenho do foguete no SolidWorks
Fonte: Própria 

Imagem 2 - Centro de massa do foguete
Fonte: Própria

Solicitações - Plataforma

   Durante esta semana o time da plataforma evidenciou quais as solicitações que a plataforma deveria resistir. Inicialmente a mesma suportará o peso do foguete com o seu propelente e o empuxo no momento do lançamento, porém como podemos analisar no momento em que a plataforma receberá a solicitação gerada pelo empuxo a mesma não estará mais sujeita ao peso do foguete. Tendo em vista que o valor do empuxo será maior do que o peso do foguete, faremos os nossos cálculos embasados nos valores do mesmo.    Vamos utilizar também uma margem de segurança para garantir que não haja possibilidade de a mesma ser danificada com as solicitações e é importante lembrar que não deve haver superdimensionamento da mesma. A seguir o primeiro cálculo de empuxo que realizamos: 

   A pressão é dada pela fórmula:


  (1)

   Como o empuxo é uma força, logo pode ser determinada por:
(2)

   Como a pressão que atua no foguete não é só uma, mas um conjunto, dentre as quais, a pressão do fluído, da atmosfera e a pressão de saída do propelente, logo temos a seguinte fórmula:

(3)

Onde "A" se refere a área do bocal, “ρ” se refere a densidade do fluido propelente, “U” é a velocidade de saída do propelente, “pe é a pressão de saída do propelente e “patm” é a pressão atmosférica.
   Obtendo a velocidade de saída do propelente:
(4)

Onde pg é a pressão interna do foguete, patm é a pressão atmosférica, e ρ é a densidade do propelente.
   Percebendo que a garrafa retorna ao solo com um certo vapor de água, logo isso indica que houve um resfriamento do ar durante sua expansão. Como a variação de tempo foi muito pequena durante esse processo pode-se supor que a expansão foi do tipo adiabática, logo a pressão interna pode ser dada pela fórmula:
(5)

   Onde po é a pressão inicial absoluta Vo é o volume inicial de gás dentro da garrafa, e V é volume final de ar dentro da garrafa, e λ é razão entre os calores específicos molar e pressão constante que é 1,4, pois o ar pode ser considerado um gás diatômico.
Considerando o valor de propelente inical de 800ml, e uma garrafa com 2l de capacidade, e 80 psi (551580,583 pa), substituindo na equação (5), temos:

Pg= 269786,814 pa

   Com o valor da pressão interna, podemos achar a velocidade de saída do propelente, substituindo na equação (4)

U=18,355 m/s

   Com a velocidade de saída do propelente, pode-se encontrar a velocidade relativa interna de saída do fluido, pela expressão:
 (6)
   Substituindo os valores temos:

Vl = 0,821Kg/s

   Com a velocidade relativa pode-se achar a pressão de saída do propelente pela seguinte fórmula:
   Logo, substituindo os valores obtidos nos cálculos anteriores temos:

pe=101744,301 pa

   Com todos esses dados obtidos, pode-se substituir na equação (3), ficando:


E= 287,43 N

domingo, 30 de outubro de 2016

Trajetória do foguete

   Está semana a equipe realizou alguns cálculos e atividades que irão nos ajudar com relação a trajetória do foguete. Estimando uma altura para a plataforma de lançamento e conhecendo a altura do trecho propulsionado, a equipe simulou a trajetória de uma partícula que representa o movimento do foguete no excel.
   A trajetória que esta partícula vai percorrer no trecho propulsionado (trecho vermelho) é descrita pela equação 1, e o percurso do trecho inercial é descrito pela equação 2.


y=ax
Equação 1 – Movimento do foguete no trecho propulsionado

y=tgθx-((gx²/(2cos^2 θ|v^2 |))
Equação 2 – Movimento do foguete no trecho inercial

   Com base nessas equações pode-se prever que o movimento que o foguete realizará é semelhante ao mostrado na imagem 1.

Imagem 1 - Trajetória foguete
Fonte: Própria

    A velocidade inicial é igual a 18,6 m/s e o ângulo que será direcionado o foguete é igual a 45°. Vale ressaltar que estes valores ainda não correspondem aos que serão utilizados no dia do lançamento. 
   Após uma análise das alturas e velocidades obtidas nos testes de lançamento vertical a equipe determinará qual a melhor combinação de água e ar para atingirmos o alvo.

Ensaios mecânicos do material da plataforma

   Durante esta semana, no dia 25/10, foram realizados os ensaios mecânicos nos corpos de prova do palito de picolé e do palito de churrasco.
   Os testes que foram realizados foram os testes de tração e de flexão, foram realizados testes em 3 corpos de prova para cada composição de material para que pudéssemos tirar uma média dos valores obtidos. Seguem vídeos de alguns dos ensaios realizados:


Vídeo 1 - Teste de flexão palito de picolé 
Fonte: Própria 

Vídeo 2 - Teste de flexão palito de churrasco
Fonte: Própria 

   Os resultados encontrados a partir dos testes realizados foram os seguintes:


Imagem 1 - Teste de tração com 1 palito de churrasco
Fonte: Própria 

Imagem 2 - Teste de flexão com 1 palito de churrasco
Fonte: Própria 

Imagem 3 - Teste de tração com 1 palito de picolé
Fonte: Própria 

Imagem 4 - Teste de flexão com 1 palito de picolé
Fonte: Própria 

Imagem 5 - Teste de tração com 2 palitos de picolé
Fonte: Própria

Imagem 6 - Teste de flexão com 2 palitos de picolé
Fonte: Própria 

   A partir dos dados encontrados foi elaborada uma tabela onde podemos relacionar a densidade do material e a tensão suportada no limite de escoamento do mesmo para que nós possamos definir o material com melhor resistência e menor densidade. Vale ressaltar que nos foi informado pela Srª Marcela Menezes Lima Dias dos Santos que poderíamos utilizar o mesmo valor de tensão no limite de escoamento encontrado no teste de tração para o teste de flexão.


Quadro 1 – Quadro seleção de matérias com o palito de churrasco
Fonte: Própria 

Quadro 2 – Quadro seleção de matérias com o palito de picolé
Fonte: Própria 


   Logo, pode ser concluído que o material que teve o melhor comportamento quando sofreu as solicitações foi o palito de churrasco, vale ressaltar que o mesmo é feito de bambu.

sábado, 22 de outubro de 2016

1º teste de lançamento vertical

    Essa semana a equipe começou a desenvolver a trajetória que o foguete irá realizar ao ser lançado. Com isso percebemos que o foguete irá ter dois trechos de voo, sendo o primeiro trecho propulsionado (onde o voo descreve uma reta e ganha aceleração) e o segundo trecho inercial (onde a base desse voo será parabólico e governado pelo peso do foguete). Porém, ele poderá ter uma trajetória um pouco diferente da planejada, devido a alguns fatores como, por exemplo, a resistência do ar.
   Alguns testes de lançamento vertical do foguete já foram realizados durante essa semana. Esses testes serão muito importantes para estudar o voo propulsionado, podendo então, definir toda reta vertical já que isso é determinado pela parte propulsionada.
     Algumas informações importantes que pudemos tirar desses testes foi o empuxo, já que esse será determinado pelo fim da expulsão do fluído, ou seja, o fim da pressão.
    Além disso, nos testes realizados pôde-se estabelecer a relação de volume de água e pressão que garanta que a água seja expulsa cumprindo a função de propulsão. Já que se a quantidade de água for exagerada, terá peso morto, e se for colocada pouca quantidade o empuxo será menor.
    Apesar da estabilidade do foguete ter sido melhorada, após a presença das aletas e da utilização de um pedaço de estopa molhada para deslocar o centro de massa, percebemos que ainda podemos melhorar esse quesito para um melhor resultado final.
    Os resultados dos testes de lançamento podem ser observados no vídeo a seguir:

Vídeo 1 - Primeiro dia de lançamento

Fonte: Própria 

Vídeo 2 - Segundo dia de lançamento
Fonte: Própria 


Medições da área de lançamento e do alvo

     Para atingirmos o objetivo do projeto e com isso fazer com que o foguete atinja o alvo, foi necessário caracterizar o espaço em que o foguete irá voar. Para isso, foi feito um reconhecimento do terreno onde será feito o lançamento e onde o alvo deve atingir. A partir daí criamos um esboço para que seja possível ter uma melhor visualização do espaço em que teremos que trabalhar e tiramos as medidas para determinar, por exemplo, a angulação que a base deverá direcionar o foguete, calcular a altura do muro que o foguete deve passar para atingir o alvo, dentre outras.

Imagem 1 - Cotas do espaço de voo
Fonte: Própria

Seleção de materiais - Plataforma

    A estrutura treliçada da plataforma terá que suportar a solicitações de compressão e tensão.
    A força que a mesma deverá suportar envolverá o peso do foguete, o peso do sistema de propulsão e o empuxo que será criado ao disparar o foguete. Todas essas forças tem uma direção para baixo. Porém o lançamento será obliquo e a mesma receberá toda essa força decomposta em um determinado ângulo (isso indica que receberá solicitações diferentes a depender do ponto analisado).
    Quando aplica-se uma carga a uma estrutura, forças internas de tração e compressão ocorrerão em cada membro. Se a resistência é maior do que a força interna existente em cada membro da estrutura, então seu projeto suportará a carga com êxito.
   Com base na função da estrutura treliçada da base, o time da base desenvolveu pesquisas para análise do melhor material para efetuar a construção da plataforma de lançamento treliçada. Foram citados durantes as reuniões alguns materiais possíveis e segue abaixo especificações de alguns destes materiais citados.

Características do palito de picolé:

1) As dimensões dos palitos de picolé são aproximadamente: 115mm de comprimento; 2 mm de espessura; 8,4mm de largura.
2) A resistência à tração do palito é de 90kgf ou 882,9N.
3) A resistência à compressão de um palito de 110mm de comprimento é de 4,9kgf ou 48,07N. 
4) A resistência à compressão de uma composição formada por dois palitos de 110mm é de 27kgf ou 264,87N.
5) As juntas para as barras deverão ser feitas com emenda por superposição de palitos.
Módulo de elasticidade da madeira, E = 7350 Mpa.

Caraterísticas do palito de churrasco

     É bem parecido com o palito de picolé, porém a questão é qual é mais fácil para trabalhar e fazer os nós.

Propriedades Mecânicas Do Bambu

Quadro 1 - Valores médios da resistência à compressão das espécies ensaiadas
Fonte: Disponível em <http://www.ebramem.com.br/content/artigos/corrigidos/309_corrigido.pdf>

     Com base nos valores indicados na tabela, conclui-se que a presença ou não do nó não afeta significativamente os valores da resistência à compressão dos CPs. A resistência à compressão variou significativamente entre as espécies ensaiadas de 38MPa até 75MPa.
    Se for considerada a relação entre a resistência à compressão e a massa específica, todas as espécies de bambu ensaiadas superam o concreto e o aço, demonstrando a eficiência superior desse material.
    Apesar das boas características do material, existe o risco de superdimensionamento, como também o alto custo para obtenção do material.
   Durante a próxima semana vamos realizar o ensaio de tração e compressão dos materiais e faremos a definição final do material que será utilizado para a construção.

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Segunda versão do Foguete

     Após a construção da primeira versão do foguete, percebemos durante alguns testes de lançamento vertical realizado no dia 17/10 que o mesmo apresentava-se com pouca estabilidade, devido à ausência das aletas, da posição do centro de gravidade e do centro de pressão.
    Logo, o modelo do foguete construído na primeira versão foi aperfeiçoado para que sejam permitidas melhores características aerodinâmicas no próximo teste de lançamento.  
      Adicionamos um pedaço de estopa molhada no bico do foguete para deslocar o centro de massa para frente e colocamos 3 aletas de formato trapezoidal para direcionar a sua trajetória e colocar o centro de pressão mais para trás.
     Essa necessidade surgiu, pois quando o centro de pressão está acima do centro de gravidade o foguete fica instável ao sofrer ação da força do vento, fazendo com que ele incline em torno do seu CG e com isso passa a sofrer mais arrasto em um lado do que o outro, desestabilizando sua trajetória.
    Os seguintes materiais foram utilizados, além dos já descritos na postagem dos materiais provisória:

        1) Papel de raio X - Para o bico do foguete
        2) Estopa

        3) Bandeja de papelão prata - Para as aletas
       
      Já quando o centro de pressão está abaixo do centro de gravidade, o foguete irá girar no sentido contrário da força do vento, corrigindo dessa forma a sua trajetória.
       O segundo modelo físico do foguete pode ser observado na Imagem 1.

Imagem 1 - Segunda versão do foguete
Fonte: Própria